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Coinbase e JPMorgan firmam parceria para acesso a criptomoedas

A corretora Coinbase anunciou uma parceria estratégica muito interessante com o banco JPMorgan para facilitar investimentos em criptomoedas. Essa notícia veio poucos dias após os irmãos Winklevoss, fundadores da corretora Gemini, observarem que o JPMorgan estaria agindo de forma hostil em relação ao mercado de cripto, especialmente ao encerrar a conta da Gemini. Eles mencionaram até a Coinbase como uma das empresas que também poderia ser afetada por essas atitudes do banco.

Com isso, a Coinbase se uniu ao JPMorgan para apresentar três novidades bem legais para os investidores nos Estados Unidos.

Coinbase e JPMorgan: Novidades para investidores americanos

A primeira dessas novidades é a possibilidade de usar cartões de crédito do JPMorgan Chase para fazer compras na Coinbase. Essa funcionalidade deve estar disponível no outono americano, entre setembro e dezembro. Isso pode facilitar bastante a vida de quem já utiliza os serviços das duas instituições.

A segunda novidade é que, a partir de 2026, os clientes do Chase poderão resgatar pontos do programa Chase Ultimate Rewards convertendo-os na stablecoin USDC. Isso é algo inédito, pois se trata da primeira vez que um programa de recompensa de um grande cartão de crédito permite a conversão em cripto. Essa troca pode incentivar mais usuários a se engajar com as criptomoedas.

O terceiro ponto é crucial: investidores poderão vincular suas contas Coinbase e JPMorgan. Isso tornará a compra de Bitcoin e outras criptomoedas muito mais rápida e conveniente.

A Coinbase acredita que a criptomoeda deve ser acessível a todos e está bem animada com a parceria, que promete reduzir barreiras de entrada para novos usuários.

Ações da Coinbase em alta após a parceria com o JPMorgan

As ações da Coinbase subiram 2,1% logo após o anúncio dessa nova parceria. E não para por aí: desde o início do ano, as ações da corretora já acumulam uma alta de 47,2%. Essa valorização se soma à recente alta do Bitcoin e à maior clareza sobre regulamentações trazidas pela nova administração dos EUA.

Na semana passada, as ações chegaram a US$ 444,65, superando pela primeira vez o patamar alcançado em 2021, durante seu IPO. É um momento bem empolgante para quem acredita no futuro das criptomoedas e na sua adoção por grandes instituições financeiras.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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